O progresso tecnológico, sem dúvidas, beneficiou muito a publicidade e o marketing. O surgimento da mídia programática é um exemplo disso.

Antes, negociar espaços publicitários demandava muito tempo. Afinal, as marcas precisavam conversar com cada plataforma manualmente.

Essa demanda atrasava as estratégias e, o pior, não era garantia absoluta de que os anúncios chegariam ao público mais qualificado.

Por outro lado, a mídia programática veio representar um novo processo, permitindo a automatização e exatidão neste ramo.

O material a seguir explica sobre o que se trata a mídia programática, quais são as métricas e formas de pagamento associadas a ela, dicas de uso e se vale a pena adotá-la. 

Saiba o que é a mídia programática

Em linhas gerais, a mídia programática consiste na compra de mídia totalmente online. Ou seja, as marcas podem contratar espaços de exibição via web e de forma mais segmentada.

Com isso, a negociação de espaços publicitários para construtoras em SP e diversos áreas de atuação foi consideravelmente simplificada.

Para você entender melhor o conceito, vamos compará-lo à mídia tradicional.

Na mídia tradicional, o valor de cada anúncio está condicionado ao canal em que ele vai ser veiculado, o horário de exibição e até mesmo o percentual da audiência que pode ser alcançado.

Assim, é preciso negociar com donos de televisão, revistas e rádios para definir o melhor preço para as duas partes (os donos das mídias e as empresas).

Já a mídia programática possibilita que as marcas façam segmentações por conta própria e totalmente online. Consequentemente, podem identificar os melhores canais, programar as campanhas e até mesmo realizá-las de forma mais direcionada e menos custosa.

Como a mídia programática funciona?

A mídia programática se baseia no envio de inventário para as plataformas que a gestão condominial acha interessantes e relevantes para o negócio.

O inventário serve para que as marcas comparem preços e possibilidades – a fim de decidir quais os espaços mais pertinentes.

Todo o processo é totalmente automatizado e composto por espaços diferentes. Para compreender melhor, é importante saber os nomes de cada um, veja a seguir.

  1. Demand Side Platform (DSP)

É a plataforma em que se compra o espaço para publicidade. Ou seja, onde a empresa interessada faz a campanha de mídia programática.

Ele também pode conferir o inventário que está disponível.

  1. Supply Side Platform (SSP)

A Supply Side Platform serve, exclusivamente, para possibilitar a venda do inventário. Também é chamada de Sell Side Platform.

  1. Data Management Platform (DMP)

São as plataformas que possuem parcerias com diversos portais de internet e monitoram os usuários por meio de cookies.

A tecnologia, portanto, rastreia todos os comportamentos de navegação desses usuários da Internet.

Com acesso a esses dados, a plataforma pode criar clusters para segmentá-los, considerando dados demográficos, preferências e intenção de compra.

Por fim, fornece esses direcionamentos de público-alvo detalhados para os anunciantes de solo grampeado, o que permite qualificar a estratégia de publicidade.

É o DMP que permite conhecer melhor seus usuários e torna suas estratégias de segmentação incomparavelmente mais assertivas.

 

  • Ad Exchange

 

É uma espécie de marketplace de inventários. Pode-se acessar inventários de várias empresas interessadas em vender espaços publicitários.

O Ad Exchange, ainda, permite negociações em tempo real.

 

  • Trading Desk

 

As Trading Desks são as mesas de negociação que ocorrem a partir da DSP. São ideais para otimizar investimentos.

Quais são as métricas da mídia programática?

Assim como ocorre com as campanhas de marketing digital, a mídia programática precisa ser monitorada de perto.

Há uma série de métricas que merecem muito a atenção da gestão de condomínios para promover ações cada vez mais efetivas. Conheça as principais agora.

Custo por Clique (CPC)

O CPC serve para medir o preço de cada clique que um determinado anúncio recebeu em certo período. Ou seja, quanto se investe para conseguir acessos/conversões.

Ele pode ser calculado dividindo o valor investido na campanha pela quantidade de cliques. Quanto menor o CPC, melhor o resultado.

Click Through Rate (CTR)

O CTR, em português, taxa de cliques é uma métrica importante para quantificar o interesse que a publicidade sobre laje protendida está gerando no público.

A taxa de cliques se calcula dividindo o número de cliques pelo número de impressões do anúncio. As impressões são as visualizações que o anúncio teve.

O resultado deve ser multiplicado por 100 a fim de se obter o percentual de cliques. Quanto maior o porcentual, melhor. 

CPM

Na prática, a métrica se refere ao custo do anúncio por mil impressões veiculadas e consiste em um dos sistemas de precificação mais utilizados na mídia programática.

Para calcular esse índice, identificando a eficácia e o retorno das estratégias, deve-se dividir o investimento do anúncio pelo números de impressões e, em alguns casos, as conversões obtidas.

Por fim, o resultado deve ser multiplicado por mil, identificando o investimento pela milha.

Quanto menor o valor do CPM, melhor para a empresa de manutenção de elevadores.

Isso porque o índice reduzido indica que você paga menos por impressão e, consequentemente, por acesso no anúncio.

ROI (Retorno sobre Investimento)

O ROI é uma taxa que permite visualizar o potencial de lucro ou perda do investimento de um anunciante em diferentes canais de mídia.

É muito importante apontar que o ROI também pode ser usado para indicar quais pontos da campanha precisam ser trabalhados para melhorar o desempenho.

Para atingir o ROI, você deve dividir o valor das vendas geradas pela publicidade e investimento em mídia.

Dicas para usar a mídia programática

A mídia programática tem evoluído muito nos últimos anos. Assim, há muitas possibilidades que a empresa especializada em projeto elétrico residencial pode explorar.

Confira algumas dicas para saber como aplicar esse formato de anúncio da melhor forma!

Tenha um objetivo pré-definido

Não adianta usar a mídia programática se você não tem uma noção clara do que deseja alcançar com ela.

Antes de tudo, o ideal é se reunir com o time de marketing e vendas para diagnosticar o que a empresa almeja. Dentre os objetivos é possível:

  • Aumentar a visibilidade;
  • Divulgar um produto ou serviço novo;
  • Gerar tráfego;
  • Capturar leads.

Independentemente da meta escolhida, esta é uma etapa fundamental para que todo o processo faça sentido e seja desenvolvido de forma adequada.

Acesse fontes de dados diversas

Esse tipo de mídia é notável por usar várias fontes de dados para viabilizar segmentações assertivas e específicas.

Do lado das empresas, é importante que esse processo seja visto em camadas distintas a fim de filtrar o tipo de usuário que não faz sentido para o serviço de alugar sala comercial.

Essa filtragem pode começar de um público-alvo mais geral, como homens de 30 a 35 anos, e ir afunilando até chegar a uma parcela mais específica, como uma persona com nome, profissão, gostos e dores.

Use os melhores canais

Existem muitos canais de publicidade na internet, é verdade. Por conta disso, saber escolher o melhor ou os melhores pode ser um desafio e tanto.

Essa etapa depende muito do tipo de objetivo e, também, do porte e das possibilidades da empresa.

Os vídeos são ótimos formatos para aumentar a percepção da marca, mas apresentam CPM alto.

Além de tudo, é essencial estudar previamente os dispositivos que o público-alvo vai utilizar para ver o anúncio, adequando a estratégia a esse perfil. Dentre as principais plataformas estão computadores desktop, celulares, tablets, entre outros.

Acompanhe os dados

É necessário aproveitar grandemente os dados que a mídia programática oferece para as marcas.

Especialmente quando se fala no desempenho das campanhas, os detalhes fazem toda a diferença.

A análise detida e cuidadosa das métricas de um anúncio pode dar insights muito valiosos a respeito das preferências e do público que a peça publicitária está alcançando.

Isso faz toda a diferença para manter os bons resultados ou, se for o caso, modificar elementos e até mesmo cancelar toda a campanha.

Tenha padrões avaliativos

Você só pode realmente dizer se uma campanha está tendo um bom desempenho comparando-a com parâmetros contínuos – seja por dia, semana ou mês.

É importante prestar atenção a datas comemorativas, como aniversários e feriados. Para isso, são necessários padrões mensuráveis.

Como resultado, a análise dos resultados se torna mais precisa, tanto na plataforma de mídia quanto nos parâmetros de URL usados ​​para rastreamento no mecanismo de análise. 

Vale a pena adotar a mídia programática?

Nós já apontamos algumas das vantagens da mídia programática no início do texto. Mas vale a pena aprofundar melhor.

Com o acesso a todas as informações e parâmetros que ela oferece, as campanhas naturalmente vão se tornar cada vez mais eficientes.

Isso sem falar na possibilidade de fazer otimizações em tempo real, o que economiza tempo e recursos.

Entra aí, inclusive, a realização de testes, um aspecto fundamental para o marketing digital como um todo.

O custo-benefício da mídia programática também merece nota. Como o modelo de negócio se baseia no perfil dos usuários, e não no site veiculador em si, os recursos são melhor aproveitados.

Por fim, agora é possível anunciar em mais de uma plataforma simultaneamente. Isso aumenta muito a visibilidade e as conversões.

Texto originalmente desenvolvido pela equipe do blog Business Connection, canal em que você pode encontrar centenas de conteúdos informativos sobre diversos segmentos.

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